O professor angolano que organizou um protesto para reivindicar mais carteiras numa escola de Luanda foi recebido "euforicamente" pelos alunos, mas impedido de dar aulas pela direção do estabelecimento escolar.
Em declarações à agência Lusa, Diavava Bernardo, que chegou a ser detido pela polícia na semana passada, na sequência da marcha em que participaram cerca de 300 alunos, contou que se dirigiu à escola, em que lecionava há menos de dez dias, para dar aulas, mas foi informado que antes deveria falar com o diretor-geral. "Fui chamado pelo diretor pedagógico, para uma conversa rápida, onde ele orientou-me que eu não podia entrar na sala, sem que eu falasse com o diretor-geral.
Depois apareceu o diretor-geral e disse-me que, para que eu entrasse na sala, era necessário que fosse antes para o gabinete de inspeção ter com os inspetores de Viana", referiu. O docente sublinhou que, na segunda-feira (17.10), tinha já sido contactado pelos inspetores para "um inquérito” sobre o incidente da passada quinta-feira com os alunos da escola 5008, do município de Viana, que protestavam contra a falta de carteiras.
Créditos: @ango_portal
0 Comentários